O clima do show de Britney Spears em São Paulo foi bem definido pelo fã Rafael Augusto, estudante de Direito, de 19 anos. "Ela pode tudo", ele disse, após vibrar durante uma hora e meia com os hits da cantora americana. E pelo visto pode mesmo, afinal, o público na Arena Anhembi foi ao delírio cada vez que ela arriscava uma rebolada mais ousada, já que a grande parte das coreografias foram tímidas se comparadas às antigas turnês de Britney. A cantora abriu o show com o hit Hold It Against Me, e surgiu no palco com um maiô brilhante. Durante toda a música, ela foi ovacionada pela plateia.
Em seguida foi a vez de Up & Down e Three, e aqui Britney deixou a pose de lado e mostrou que estava feliz com a reação dos fãs. Sorriu, mandou beijos, e pediu que eles gritassem mais alto. O pedido foi atendido, e foi a deixa para Piece Of Me. Depois da troca de roupa (dessa vez um maiô de lingerie), Britney voltou ao palco para Big Fat Bass e How I Roll. Como feito no Rio de Janeiro, no show do dia 15, ela convidou um fã para subir ao palco e ganhar um "pole dancing" particular ao som de Lace & Leather. Enquanto a plateia gritava, o felizardo aproveitava o momento mais íntimo com a diva. Durou pouco, mas vai ficar na memória de Felipe, o escolhido.
If U Seek Amy veio logo em seguida, e contou com o coro fiel do público. Em Gimme More, o playback ficou em evidência, mas isso não incomodou os fãs, que até pediram para a produção "aumentar o som". Dessa vez com um figurino de inspiração egípcia, Britney sentou-se em um balanço e mandou a balada Don't Let Me Be The Last To Know, seguida por Boys.
O ápice do show ficou por conta da última parte, quando a cantora - de shorts jeans e sutiã brilhante - misturou as músicas Baby One More Time e S&M. Trouble For Me veio na sequencia, mas foram Slave 4 U, I Wanna Go e Womanizer as reponsáveis por tornar o show uma verdadeira balada ao ar livre. Para agradecer a empolgação de todos, Britney se limitou a dizer "Nossa, isso foi incrível". O bis, que já estava no script, contou com as mais esperadas da noite: Toxic e Till The World Ends. O momento final foi coroado por muitos fogos de artifício atrás da cantora, que usou asas luminosas e dançou com um grupo de fãs no palco.
A jornalista Bárbara Francin, de 27 anos, sentiu falta de um esforço da parte de Britney para cantar ao vivo. "Eu admiro mais quem tenta e erra, do que nem se dá ao trabalho", disse. Já a estudante Larissa Gonçalves, de 14 anos, jura que nem percebeu. "Foi o melhor show do ano, ela foi muito simpática", afirmou.
Britney pode ter sentido na pele o pior lado da fama, mas continua sendo a princesa do pop. Isso porque neste ano de abundância de shows, nem mesmo nas apresentações das cantoras Katy Perry ou Rihanna, se viu tanta devoção dos fãs.
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