O Strike está comprometido com a música. A banda andou sumida, envolvida com a produção de seu terceiro álbum de estúdio, mas o vocalista Marcelo Mancini deu uma parada na “correria boa” - como ele mesmo definiu - para falar sobre o “Nova Aurora”. O álbum marca uma nova fase na carreira do Strike, mais madura e mais suingada que antes, e ainda conta com algumas participações.
Uma delas é com o ex-Raimundos, Rodolfo Abrantes, afastado da cena rock desde a sua conversão à religião evangélica. Além disso, Mancini revelou que o álbum terá uma participação surpresa, com “um cara da soul music, bem fodão”.
Com influências que vão do rock ao soul, o álbum acabou de ser gravado, deve ser lançado no final de maio e terá 11 músicas: “Hoje é o número ideal: mais cansa e menos falta. E nós somos meio supersticiosos também... é uma bobeira! (Risos) Uma hora a gente aprende e faz um CD com 12”, explica sobre o número de sorte.
Confira a entrevista completa:
Em um vídeo divulgado recentemente, vocês se referem ao álbum como “Disco 3”, mas também já falaram que seu nome seria “Proliferando a Desobediência”. Afinal, como vai se chamar esse novo trabalho e como vocês chegaram ao nome final dele?
Na verdade, o disco surgiu de “Proliferando a Desobediência”. Nós fizemos uma música que tinha esse nome, mas na caminhada, o disco foi tomando uma atmosfera tão diferente desse contexto que o nome acabou ficando perdido dentro da ideia. As conotações musicais e as letras foram tomando outro curso e nós achamos que “Nova Aurora” seria um título mais adequado, porque se tratava de uma nova fase, uma nova era. E aos 40 do segundo tempo, nós tivemos a oportunidade de fazer uma parceria com o Rodolfo Abrantes e “Nova Aurora” foi música que ele cantou com a gente. Achamos que a música ficou muito forte, ela tem uma letra profunda e uma mensagem muito séria.
Como aconteceu essa parceria com o Rodolfo Abrantes? Como rolou o convite para ele participar do disco?
Eu sou fã de longa data de todos os trabalhos dele. Infelizmente, quando o Strike veio para o cenário, ele já tinha saído do Raimundos então eu não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Mas sempre fui fã, acompanhava a trajetória dele, pesquisava sobre o que ele estava fazendo. Eu gosto muito da maneira como ele se posiciona, acho que ele tem um carisma fantástico e é um cara sensacional. Quando fizemos essa música, que tem uma letra forte, fala de vida, de fé, de batalha, eu comecei a ter vontade de chamar pessoas que me influenciaram para participar desse disco. Vendo vídeos do Rodolfo na internet, eu tive o insight de entrar em contato com ele. O Regis, que é um amigo em comum, fez a ponte e ele se mostrou muito aberto a ouvir. O filho dele conhecia a banda, curtia o som, então ele foi muito receptivo. E nós tivemos a sensação de que a música tinha a ver com ele. Ele se amarrou, eu dei liberdade para ele mexer na letra, ele escreveu comigo e para mim foi uma honra escrever uma música com um cara de quem eu sou fã.
A nossa parceria para mim é um sinal de comprometimento com a mensagem. Eu acho que a música brasileira está passando por uma série de mudanças e eu acho que a gente quer ser parte relevante nisso. Estamos preocupados com o que vamos falar daqui para frente, porque eu acho montamos a banda sem saber a proporção que as músicas iam tomar. Falamos do nosso cotidiano e da nossa realidade, mas, com o passar do tempo, nós amadurecemos sentimos essa responsabilidade com a mensagem. Esse disco acabou ficando um disco muito profundo. As músicas que falam de amor, vida, carreira são profundas, elas tomaram fórmulas bem fortes. Eu acho que o Rodolfo veio pra endossar e falar: “rapaziada, o compromisso musical é maior que tudo”.
O fato de ele ter se convertido deixou muita gente incomodada. Como os fãs do Strike lidaram com a participação dele no álbum? E como vocês, como banda, estão lidando com críticas?
Nossos fãs receberam da melhor maneira porque eles sabem que o Rodolfo influenciou a nossa música. O público que acompanha o Rodolfo no seguimento evangélico também recebeu super bem, porque ele está levando uma mensagem espiritual para o mundo. Ele tem que ter a liberdade de propagar aquilo que ele pensa em todos os meios. Eu acho que ele não pode ficar se regulando. Não sei se os fãs antigos dos Raimundos não gostaram. Eu não recebi nenhuma mensagem desse tipo, não sei o que rola nas redes sociais, mas até mim não chegou nada. Mas eu respeito, acho que os fãs do Raimundos se sentem órfãos porque ele saiu da banda e têm aquele apego com a banda que eles curtiram tanto. Acho que é normal. O importante é que quem ganha é a música porque é um encontro de gerações. Acho que os fãs dos Raimundos que curtem ou curtiram o Rodolfo têm que pensar que ele está feliz no que ele faz, é um cara muito lúcido, muito ciente da responsabilidade dele como músico, como cidadão.
Você acha que a música está descompromissada e que as pessoas não estão se importando com o que cantam por aí?
Eu acho que sim. A internet, esse entretenimento virtual, veio de forma avassaladora. As pessoas não têm mais tempo de digerir uma música. Elas consomem, devoram e já jogam fora. Ficou tudo muito rápido. Então, as pessoas do meio musical estão preocupadas com o instantâneo e não se a música vai durar tanto tempo. De repente, elas não estão tendo tempo de se preocupar, porque está tudo tão rotativo e tem trilhares de bandas aparecendo ao mesmo tempo no mercado. É tudo muito competitivo. Por isso, a preocupação com a mensagem atualmente anda meio escassa. Acho que nem no rock... Eu vejo um conteúdo bacana no rap nacional.
Eu acho que é questão de amadurecimento, cada um tem a sua hora de querer falar de outros assuntos e o melhor da música é ser verdadeiro com a sua essência, com a sua mensagem, com o seu momento. Todo mundo pode falar de tudo, é tudo livre, não tenho preconceito contra nada. Mas eu quero ter na nossa música esse compromisso de levar uma mensagem boa, de forma otimista.
Que outras participações rolaram no álbum?
Trouxemos o Projota, que para mim é um dos pontos altos do rap dessa nova geração. E, nessa música com o Projota, nós estamos fechando a última participação de peso. Em breve vamos poder anunciar. Foge muito do nosso segmento, porque ele é um cara da soul music, bem fodão. E vai ter também a participação do DJ Negro Rico, que fez as squash do disco, e do [Rodrigo] Koala do Hateen, que escreveu uma música comigo. A parte melódica do refrão eu fiz e acabou que ele fez o rap. Era pra ter sido o contrário, mas acabou que a parceria surgiu de uma forma diferente. O Lampião cantou em uma faixa chamada “Fora da Lei”. Ele é o maior reggaeman do Brasil, tem uma voz de negão jamaicano, mas é braquelo! Na real, foi muito legal porque nesse disco eu consegui juntar as pessoas que eu admiro, envolvê-las no trabalho de uma forma muito saudável.
No vídeo sobre o making-of do álbum, vocês falam que houve uma mudança de som, saindo um pouco do punk rock que o Strike fazia, em busca da essência da banda. Vocês encontraram essa essência? Como aconteceu essa transição?
O punk rock permanece vivo, acho que o Strike nunca vai deixar de ser uma banda de punk rock. A nossa essência, a cara do Strike, que é aquela cara despojada, que remete à rua, que traz a onda dos esportes radicais, permanece intacta no disco. Só que estávamos em busca de uma sonoridade diferente e que fugisse daquilo que já tínhamos feito. Chega um momento que as fórmulas se esgotam. Nós buscamos novas fórmulas, novas maneiras de escrever, de compor, linhas melódicas diferentes. Nós temos uma cozinha – baixo e batera - que tem um swing e com as fórmulas do punk rock nós não conseguíamos fazer com que isso sobressaísse. Ficando mais aberto aos grooves do som, as linhas de baixo e batera conseguiram dar essa cara mais suingue. Eu acho que é legal ter isso no rock também, o rock não pode ser tão duro, ele tem que ser solto. Acho que esse é um disco solto, que vai bater na pista e a galera vai curtir.
E a produção do Tadeu Patolla foi fundamental, porque foi a primeira vez que nós trabalhamos com um produtor que acompanhou as músicas nascendo no violão, participou de todos os ensaios, acompanhou todo o processo de criação, fez arranjos, compôs com a gente. O Tadeu produziu várias bandas do rock nacional que são demais também e ele é um cara super do suingue, é um dos maiores guitarristas de funk do Brasil. Então, tudo isso deu esse somatório.
O Strike cresceu, virou adulto?
Acho que nunca pode deixar de ser aquele espírito jovem, mas a gente sente que pintaram sinais de amadurecimento, mas foram naturais, não foi uma fórmula que a gente teve que ir atrás. É uma banda diferente de seis anos atrás.
O primeiro single do disco 3 é “Fluxo Perfeito”. Mais lenta, letra romântica... como foi feita a escolha dessa canção?
Sentimos que no disco que tem várias músicas com possibilidade de virar single, estamos até meio confusos no que lançar. É um problema bom! Mas decidimos que “Fluxo Perfeito” virasse single porque ela tem um pouco do que já fizemos no passado e, ao mesmo tempo, tem harmonia e letra diferentes do que já fizemos. É uma música que talvez sintetize bem a nossa mudança, sem deixar de ser aquilo que a gente é. E eu estava devendo fazer uma música exaltando as qualidades da mulherada. Em algumas canções, criticamos muito, então eu acho que estava na hora de mostrar o quanto as mulheres são importantes. Rolou uma cobrança interna, temos um público feminino grande, as garotas se identificaram com essa música, porque fala da mulher que é fiel, companheira. Acho que ficou legal.
Em uma palavra, o que o “Disco 3” tem que o “Hiperativo” e o “Desvio de Conduta” não têm?
Suingue.
Uma delas é com o ex-Raimundos, Rodolfo Abrantes, afastado da cena rock desde a sua conversão à religião evangélica. Além disso, Mancini revelou que o álbum terá uma participação surpresa, com “um cara da soul music, bem fodão”.
Com influências que vão do rock ao soul, o álbum acabou de ser gravado, deve ser lançado no final de maio e terá 11 músicas: “Hoje é o número ideal: mais cansa e menos falta. E nós somos meio supersticiosos também... é uma bobeira! (Risos) Uma hora a gente aprende e faz um CD com 12”, explica sobre o número de sorte.
Confira a entrevista completa:
Em um vídeo divulgado recentemente, vocês se referem ao álbum como “Disco 3”, mas também já falaram que seu nome seria “Proliferando a Desobediência”. Afinal, como vai se chamar esse novo trabalho e como vocês chegaram ao nome final dele?
Na verdade, o disco surgiu de “Proliferando a Desobediência”. Nós fizemos uma música que tinha esse nome, mas na caminhada, o disco foi tomando uma atmosfera tão diferente desse contexto que o nome acabou ficando perdido dentro da ideia. As conotações musicais e as letras foram tomando outro curso e nós achamos que “Nova Aurora” seria um título mais adequado, porque se tratava de uma nova fase, uma nova era. E aos 40 do segundo tempo, nós tivemos a oportunidade de fazer uma parceria com o Rodolfo Abrantes e “Nova Aurora” foi música que ele cantou com a gente. Achamos que a música ficou muito forte, ela tem uma letra profunda e uma mensagem muito séria.
Como aconteceu essa parceria com o Rodolfo Abrantes? Como rolou o convite para ele participar do disco?
Eu sou fã de longa data de todos os trabalhos dele. Infelizmente, quando o Strike veio para o cenário, ele já tinha saído do Raimundos então eu não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Mas sempre fui fã, acompanhava a trajetória dele, pesquisava sobre o que ele estava fazendo. Eu gosto muito da maneira como ele se posiciona, acho que ele tem um carisma fantástico e é um cara sensacional. Quando fizemos essa música, que tem uma letra forte, fala de vida, de fé, de batalha, eu comecei a ter vontade de chamar pessoas que me influenciaram para participar desse disco. Vendo vídeos do Rodolfo na internet, eu tive o insight de entrar em contato com ele. O Regis, que é um amigo em comum, fez a ponte e ele se mostrou muito aberto a ouvir. O filho dele conhecia a banda, curtia o som, então ele foi muito receptivo. E nós tivemos a sensação de que a música tinha a ver com ele. Ele se amarrou, eu dei liberdade para ele mexer na letra, ele escreveu comigo e para mim foi uma honra escrever uma música com um cara de quem eu sou fã.
A nossa parceria para mim é um sinal de comprometimento com a mensagem. Eu acho que a música brasileira está passando por uma série de mudanças e eu acho que a gente quer ser parte relevante nisso. Estamos preocupados com o que vamos falar daqui para frente, porque eu acho montamos a banda sem saber a proporção que as músicas iam tomar. Falamos do nosso cotidiano e da nossa realidade, mas, com o passar do tempo, nós amadurecemos sentimos essa responsabilidade com a mensagem. Esse disco acabou ficando um disco muito profundo. As músicas que falam de amor, vida, carreira são profundas, elas tomaram fórmulas bem fortes. Eu acho que o Rodolfo veio pra endossar e falar: “rapaziada, o compromisso musical é maior que tudo”.
O fato de ele ter se convertido deixou muita gente incomodada. Como os fãs do Strike lidaram com a participação dele no álbum? E como vocês, como banda, estão lidando com críticas?
Nossos fãs receberam da melhor maneira porque eles sabem que o Rodolfo influenciou a nossa música. O público que acompanha o Rodolfo no seguimento evangélico também recebeu super bem, porque ele está levando uma mensagem espiritual para o mundo. Ele tem que ter a liberdade de propagar aquilo que ele pensa em todos os meios. Eu acho que ele não pode ficar se regulando. Não sei se os fãs antigos dos Raimundos não gostaram. Eu não recebi nenhuma mensagem desse tipo, não sei o que rola nas redes sociais, mas até mim não chegou nada. Mas eu respeito, acho que os fãs do Raimundos se sentem órfãos porque ele saiu da banda e têm aquele apego com a banda que eles curtiram tanto. Acho que é normal. O importante é que quem ganha é a música porque é um encontro de gerações. Acho que os fãs dos Raimundos que curtem ou curtiram o Rodolfo têm que pensar que ele está feliz no que ele faz, é um cara muito lúcido, muito ciente da responsabilidade dele como músico, como cidadão.
Você acha que a música está descompromissada e que as pessoas não estão se importando com o que cantam por aí?
Eu acho que sim. A internet, esse entretenimento virtual, veio de forma avassaladora. As pessoas não têm mais tempo de digerir uma música. Elas consomem, devoram e já jogam fora. Ficou tudo muito rápido. Então, as pessoas do meio musical estão preocupadas com o instantâneo e não se a música vai durar tanto tempo. De repente, elas não estão tendo tempo de se preocupar, porque está tudo tão rotativo e tem trilhares de bandas aparecendo ao mesmo tempo no mercado. É tudo muito competitivo. Por isso, a preocupação com a mensagem atualmente anda meio escassa. Acho que nem no rock... Eu vejo um conteúdo bacana no rap nacional.
Eu acho que é questão de amadurecimento, cada um tem a sua hora de querer falar de outros assuntos e o melhor da música é ser verdadeiro com a sua essência, com a sua mensagem, com o seu momento. Todo mundo pode falar de tudo, é tudo livre, não tenho preconceito contra nada. Mas eu quero ter na nossa música esse compromisso de levar uma mensagem boa, de forma otimista.
Que outras participações rolaram no álbum?
Trouxemos o Projota, que para mim é um dos pontos altos do rap dessa nova geração. E, nessa música com o Projota, nós estamos fechando a última participação de peso. Em breve vamos poder anunciar. Foge muito do nosso segmento, porque ele é um cara da soul music, bem fodão. E vai ter também a participação do DJ Negro Rico, que fez as squash do disco, e do [Rodrigo] Koala do Hateen, que escreveu uma música comigo. A parte melódica do refrão eu fiz e acabou que ele fez o rap. Era pra ter sido o contrário, mas acabou que a parceria surgiu de uma forma diferente. O Lampião cantou em uma faixa chamada “Fora da Lei”. Ele é o maior reggaeman do Brasil, tem uma voz de negão jamaicano, mas é braquelo! Na real, foi muito legal porque nesse disco eu consegui juntar as pessoas que eu admiro, envolvê-las no trabalho de uma forma muito saudável.
No vídeo sobre o making-of do álbum, vocês falam que houve uma mudança de som, saindo um pouco do punk rock que o Strike fazia, em busca da essência da banda. Vocês encontraram essa essência? Como aconteceu essa transição?
O punk rock permanece vivo, acho que o Strike nunca vai deixar de ser uma banda de punk rock. A nossa essência, a cara do Strike, que é aquela cara despojada, que remete à rua, que traz a onda dos esportes radicais, permanece intacta no disco. Só que estávamos em busca de uma sonoridade diferente e que fugisse daquilo que já tínhamos feito. Chega um momento que as fórmulas se esgotam. Nós buscamos novas fórmulas, novas maneiras de escrever, de compor, linhas melódicas diferentes. Nós temos uma cozinha – baixo e batera - que tem um swing e com as fórmulas do punk rock nós não conseguíamos fazer com que isso sobressaísse. Ficando mais aberto aos grooves do som, as linhas de baixo e batera conseguiram dar essa cara mais suingue. Eu acho que é legal ter isso no rock também, o rock não pode ser tão duro, ele tem que ser solto. Acho que esse é um disco solto, que vai bater na pista e a galera vai curtir.
E a produção do Tadeu Patolla foi fundamental, porque foi a primeira vez que nós trabalhamos com um produtor que acompanhou as músicas nascendo no violão, participou de todos os ensaios, acompanhou todo o processo de criação, fez arranjos, compôs com a gente. O Tadeu produziu várias bandas do rock nacional que são demais também e ele é um cara super do suingue, é um dos maiores guitarristas de funk do Brasil. Então, tudo isso deu esse somatório.
O Strike cresceu, virou adulto?
Acho que nunca pode deixar de ser aquele espírito jovem, mas a gente sente que pintaram sinais de amadurecimento, mas foram naturais, não foi uma fórmula que a gente teve que ir atrás. É uma banda diferente de seis anos atrás.
O primeiro single do disco 3 é “Fluxo Perfeito”. Mais lenta, letra romântica... como foi feita a escolha dessa canção?
Sentimos que no disco que tem várias músicas com possibilidade de virar single, estamos até meio confusos no que lançar. É um problema bom! Mas decidimos que “Fluxo Perfeito” virasse single porque ela tem um pouco do que já fizemos no passado e, ao mesmo tempo, tem harmonia e letra diferentes do que já fizemos. É uma música que talvez sintetize bem a nossa mudança, sem deixar de ser aquilo que a gente é. E eu estava devendo fazer uma música exaltando as qualidades da mulherada. Em algumas canções, criticamos muito, então eu acho que estava na hora de mostrar o quanto as mulheres são importantes. Rolou uma cobrança interna, temos um público feminino grande, as garotas se identificaram com essa música, porque fala da mulher que é fiel, companheira. Acho que ficou legal.
Em uma palavra, o que o “Disco 3” tem que o “Hiperativo” e o “Desvio de Conduta” não têm?
Suingue.
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