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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


“Estudo em um colégio interno" Conheça a rotina de quem vive essa experiência


A gente sempre vê na televisão e nos filmes histórias sobre estudantes de colégios internos. Sendy Ramos, de 16 anos, conta que essa rotina tão diferente não é aquele drama de novela...

"Algumas pessoas acham estranho, mas eu já me acostumei. Sempre fui aluna de colégio interno. Hoje, tenho 16 anos, estudo no Instituto Adventista Paranaense há um ano e vou ficar aqui até me formar. Vim por causa da minha irmã mais velha, que cursa a faculdade de Enfermagem. Meus pais acharam que seria bom ficarmos este ano juntas, já que sempre estudamos em internatos diferentes. É um alívio para mim, porque uma pode cuidar da outra e suprir aquela carência de um abraço ou um conselho. Isso diminui aquela vontade de acordar e correr para o quarto da mãe, sabe?

Aqui você aprende a cuidar de si e valoriza o tempo com os pais. Acredita que já cheguei a passar um ano longe deles?
Não me lembro de muitos filmes ou novelas que falam sobre a rotina de colégios internos. Exceto por Rebelde, talvez. E acho que ali a única coisa que também existe na realidade são os grupinhos. Como a convivência com os outros alunos é muito intensa, essas “panelas” são formadas mesmo e dá para ver logo de cara quem anda com quem.

Seus amigos se tornam parte da família, e como a gente faz tudo junto, às vezes, também acontecem algumas brigas. Mas tem de aprender a ter jogo de cintura. De resto, não é aquele drama todo de novela e a rigidez é maior. Para ter uma ideia de como é aqui dentro, temos de tudo: complexo de esportes, refeitório, lavanderia, biblioteca, auditório, etc. Eu divido o quarto com mais três garotas e temos horário para assistir à TV, escutar música e apagar as luzes (sempre às 22h). Quem controla isso são as “prepas”, as monitoras que ficam à disposição caso precisemos de alguma ajuda.

A internet também é regulada e redes sociais só podem ser usadas no domingo. Unha com esmalte muito colorido ou cabelo tingido também não são permitidos, por mais que, às vezes, tentemos argumentar. Com os meninos vale a regra de cabelo sempre curto e nada de brincos ou piercing. Namoro, então, totalmente proibido. Já me chamaram a atenção uma vez porque peguei na mão de um amigo. E eu nem me interessava por ele! Aqui é mais provável você virar amiga do garoto do que se apaixonar, afinal, temos muuuito tempo para conversar e não é sempre que dá para burlar as regras.

O fim de semana é o momento mais esperado. É aí que a gente pode usar uma roupa diferente e passar um tempo livre, depois do culto promovido pela escola. Mas eu, particularmente, adoro o começo da tarde, logo depois das aulas. Aproveito para tirar um cochilo, já que não sou muito de praticar esportes. Isso é um ponto forte aqui, mas vim para estudar – que é meu objetivo maior. Penso muito em cursar Arquitetura, e passar em uma universidade federal.

Meu pai não me criou para eles, mas para o mundo. Isso é o que ele sempre diz, e acho muito legal. Deve ser por isso que ele e minha mãe ficam mais tranquilos, por mais que eles sintam a minha falta, sabem que aqui vou seguir os mesmos princípios que eles gostariam de me dar. E eu acredito nisso, acho que estar aqui é uma experiência única e quero aproveitar ao máximo."

E aí, você acha que encararia essa rotina?
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Oi, sou Fernanda Abdon! Criei esse blog sem saber ao certo onde ele ia me levar e que rumo ia seguir, acabou virando um ''portal'' de informações com diversos temas que estão presentes a todo tempo e despertam curiosidade entre as pessoas. Espero que gostem!